Is city of residence a factor differentiating sitting time in adolescents?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.23e0004

Palavras-chave:

Physical fitness, Adolescents, Sedentary lifestyle

Resumo

O objetivo deste estudo de cunho transversal foi examinar a associação entre cidades de residência e outros fatores relacionados ao tempo sentado em adolescentes. Estudantes (n = 1.089), com idades entre os 14 e 18 anos, responderam a questionários sobre tempo sentado, percepção da aptidão física geral, participação em educação física e participação em esportes, estrato socioeconômico e educação do responsável da família nos municípios de Botucatu (SP), Cáceres (MT) e São Paulo (SP). A escolha dos municípios ocorreu por conveniência e a seleção das escolas e alunos foi realizada de forma randômica. Modelos de regressão linear mista de multiníveis foram utilizados para estimar a relação entre as variáveis independentes e a quantidade de minutos sentados (min/dia) durante a semana e nos dias ao final de semana. Os modelos hierárquicos foram estimados para explicar a natureza aninhada do aluno dentro das escolas. Com relação às cidades de residência, não houve associação com o tempo sentado durante a semana (São Paulo, β = 36,87, IC: 25,6; 233,62 e Cáceres, β = 66,94, IC: 22,1; 156,01) e no nal de semana (São Paulo, β = 104,01, IC: 64,5; 138,20 e Cáceres, β = 90,23, IC: 33,2; 213,64), quando comparados a Botucatu. Os indicadores socioeconômicos foram relacionados ao tempo sentado de diferentes maneiras, considerando a semana ou o fim de semana. Estudantes que tinham responsável com nível educacional mais alto tiveram mais tempo sentados durante a semana. Nos finais de semana, estudantes com melhor estrato socioeconômico apresentaram menos tempo sentados. Adolescentes com percepção muito boa de aptidão física geral tiveram -65,29 minutos de tempo sentado no dia da semana e -70,1 minutos de tempo sentado no fim de semana. No presente estudo, a cidade de residência não teve relação ao tempo sentado em adolescentes, no entanto, outros fatores, como gênero, estrato socioeconômico e status educacional, participação em esportes e educação física e percepções de aptidão física foram relacionados ao tempo sentado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Roberval Pizano, Federal Institute of Education

Science and Technology of Mato Grosso, Department of Physical Education, Cáceres, Mato Grosso, Brazil.

Christianne de Faria Coelho Ravagnani, Federal University of Mato Grosso do Sul

Professora (classe: associado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, curso de Educação Física, orientadora no programa de mestrado em Educação Física da UFMT. 

Robert Weaver, University of South Carolina

Arnold School of Public Health, Department of Exercise Science, Columbia, South Carolina, Estados Unidos.

Maria Sylvia Vitalle, Universidade Federal de São Paulo

Departamento Pediatria- São Paulo, Brasil.

Referências

1. Ainsworth BE, Haskell W, Herrmann SD, Meckes N, Bassett DRJ, Tudor-Locke C, et al. Compendium of Physical activities: a second update of codes and MET values. Med Sci Sports Exerc. 2011;43(8).
2. Wilmot EG, Edwardson CL, Achana FA, Davies MJ, Gorely T, Gray LJ, et al. Sedentary time in adults and the association with diabetes, cardiovascular disease and death: systematic review and meta-analysis. Diabetologia. 2012;55(11):2895–905. 

3. Matthews CE, George SM, Moore SC, Bowles HR, Blair A, Park Y, et al. Amount of time spent in sedentary behaviors and cause-specific mortality in US adults. Am J Clin Nutr. 2012;95(2):437–45. 

4. Carson V, Hunter S, Kuzik N, Gray CE, Poitras VJ, Chaput J-P, et al. Systematic review of sedentary behaviour and health indicators in school-aged children and youth: an update. Appl Physiol Nutr Metab. 2016;41(6 (Suppl. 3):S240–65. 

5. Whitt-Glover MC, Taylor WC, Floyd MF, Yore MM, Yancey AK, Matthews CE. Disparities in physical activity and sedentary behaviors among US children and adolescents: prevalence, correlates, and intervention implications. J Public Health Policy. 2009;30. 

6. Matthews CE, Chen KY, Freedson PS, Buchowski MS, Beech BM, Pate RR, et al. Amount of time spent engaging in sedentary behaviours in the United States 2003-2004. Am J Epidemiol. 2008;167. 

7. Rezende LFM, Azeredo CM, Canella DS, Claro RM, de Castro IRR, Levy RB, et al. Sociodemographic and behavioral factors associated with physical activity in Brazilian adolescents. BMC Public Health. 2014;14(1):485. 

8. Petersen C, Bauman A, Grønbæk M, Helge J, Thygesen L, Tolstrup JS. Total sitting time and risk of myocardial infarction, coronary heart disease and all-cause mortality in a prospective cohort of Danish adults. Int J Behav Nutr Phys Act. 2014;11(1):13. 

9. Clark BK, Sugiyama T, Healy GN, Salmon J, Dunstan DW, Shaw JE, et al. Socio-demographic correlates of prolonged television viewing time in Australian men and women: e AusDiab Study. J Phys Act Health. 2010;7(5):595–601. 

10. Anderson S, Currie CL, Copeland JL. Sedentary behavior among adults: The role of community belonging. Prev Med Rep. 2016;4:238–41. 

11. Sallis JF, Floyd MF, Rodríguez DA, Saelens BE. Role of Built environments in physical activity, obesity, and cardiovascular disease. Circulation. 2012;125(5):729. 

12. Colley RC,Garriguet D,Janssen I,Craig C,Clarke J,Tremblay MS. Physical activity of Canadian adults: Accelerometer results from the 2007-2009 Canadian Health Measures Survey. Health Rep. 2011, Statistics Canada, Catalogue no. 82-003-XPE, 22(1). 

13. Guerra PH, Farias Júnior JC, Florindo AA. Sedentary behavior in Brazilian children and adolescents: a systematic review. Rev Saúde Pública. 2016;50:9. 

14. IBGE - Instituto Brasileiro de Geogra a E Estatística. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. Estudos e Pesquisas Informações Geográ cas. 2012; 

15. ABEP - Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. Critério de Classi cação Econômica Brasil. 2015 [citado 21 de março de 2015]; Disponível em: http://www.abep.org/ Servicos/Download.aspx?id = 12. 

16. Ortega FB, Ruiz JR, España-Romero V, Vicente-Rodriguez G, Martínez-Gómez D, Manios Y, et al. e International Fitness Scale (IFIS): usefulness of self-reported fitness in youth. Int J Epidemiol. 2011;40(3):701–11. 

17. Ramírez-Vélez R, Cruz-Salazar SM, Martínez M, Cadore EL, Alonso-Martinez AM, Correa-Bautista JE, et al. Construct validity and test–retest reliability of the International Fitness Scale (IFIS) in Colombian children and adolescents aged 9–17.9 years: the FUPRECOL study. PeerJ. 2017;5:e3351. 

18.Guidelines for Data Processing and Analysis of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). 2005 [citado 7 de junho de 2017]. Disponível em: https://sites. google.com/site/theipaq/scoring-protocol.
19. Guedes DP, Lopes CC, Guedes JERP. Reprodutibilidade e validade do Questionário Internacional de Atividade Física em adolescentes. Rev Bras Med Esporte. 2005;11:151–8.
20. Dias PJP, Domingos IP, Ferreira MG, Muraro AP, Sichieri R, Gonçalves-Silva RMV. Prevalence and factors associated with sedentary behavior in adolescents. Rev Saude Publica. 2014;48(2):266–74. 

21. Forsyth A, Wall M, Choo T, Larson N, Van Riper D, Neumark-Sztainer D. Perceived and police-reported neighborhood crime: linkages to adolescent activity behaviors and weight status. J Adolesc Health. 2015;57(2):222–8. 

22. Dumith SC, Hallal PC, Menezes AMB, Araújo CL. Sedentary behavior in adolescents: the 11-year follow-up of the 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort study. Cad Saúde Pública. 2010;26:1928–36. 

23. Moraes SA, Beltran RJ, Mondini L, Freitas IC. Prevalence of overweight and obesity, and associated factors in school children from urban area in Chilpancingo, Guerrero, Mexico, 2004. Cad Saude Publica. 2006;22. 

24. Ramirez-Rico E, Hilland TA, Foweather L, Fernández- Garcia E, Fairclough SJ. Weekday and weekend patterns of physical activity and sedentary time among Liverpool and Madrid youth. Eur J Sport Sci. 2014;14(3):287–93. 

25. Fox KR, Corbin CB. e physical self-perception profile: development and preliminary validation. J Sport Exerc Psychol. 1989;11(4):408–30. 

26. Schneider M, Dunton GF, Cooper DM. Physical activity and physical self-concept among sedentary adolescent females; an intervention study. Psychol Sport Exerc. 2008;9(1):1–14. 

27. Pate RR, Heath GW, Dowda M, Trost SG. Associations between physical activity and other health behaviors in a representative sample of US adolescents. Am J Public Health. 1996;86(11):1577–81. 

28. Kravchychyn C, Oliveira AAB. Social sports programs and projects in Brazil: a systematic review. Movimento. 2015;1051–66. 

29. Ministério do Esporte. Programa Segundo Tempo na Escola - Apresentação. 2014 [citado 7 de junho de 2017]. Disponível em: http://www.esporte.gov.br/index.php/institucional/ esporte-educacao-lazer-e-inclusao-social/segundo-tempo-na-escola/apresentacao. 

30. Malta DC, Andreazzi MAR, Oliveira-Campos M, Andrade SSCA, Sá NNB, Moura L de, et al. Trend of the risk and protective factors of chronic diseases in adolescents, National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE 2009 e 2012). Rev Bras Epidemiol. 2014;17:77–91.

Downloads

Publicado

2018-08-14

Como Citar

1.
Pizano R, Ravagnani C de FC, Weaver R, Vitalle MS. Is city of residence a factor differentiating sitting time in adolescents?. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 14º de agosto de 2018 [citado 29º de março de 2024];23:1-9. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/11651

Edição

Seção

Artigos Originais