Can physical education state policies impact on youth’s health behaviors? A natural experiment study

Instrução normativa da educação física impacta nos comportamentos de saúde? Um experimento natural

Autores

  • Lizandra Barbosa da Silva Federal University of Pernambuco, Physical Education Department, Recife, Pernambuco, Brazil. https://orcid.org/0000-0003-4316-5879
  • Maria Cecília Marinho Tenório Federal University of Pernambuco, Physical Education Department, Recife, Pernambuco, Brazil. Federal Rural University of Pernambuco, Physical Education Department, Recife, Pernambuco, Brazil. https://orcid.org/0000-0003-0279-9162
  • Clarice Maria de Lucena Martins Federal University of Paraiba, Physical Education Department, João Pessoa, Paraiba, Brazil. https://orcid.org/0000-0002-4947-9329
  • Caroline Ramos de Moura Silva University of Pernambuco, School of Physical Education, Recife, Pernambuco, Brazil.
  • Rafael Miranda Tassitano Federal Rural University of Pernambuco, Physical Education Department, Recife, Pernambuco, Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.26e0207

Palavras-chave:

Adolescents, Physical Activity, Health status indicators

Resumo

Desde 2011 uma instrução normativa estipulou que escolas públicas de Pernambuco ofertassem aulas de educação física (EF) no turno em que estudantes estão matriculados. Este estudo examinou o impacto dessa normativa na oferta de aulas de EF, na participação e sua associação com comportamentos de saúde dos estudantes. Tratou-se de um experimento natural realizado com dados de dois estudos transversais (2007 e 2012) de uma amostra (n = 715) de estudantes do ensino médio de Caruaru. A oferta de EF foi avaliada perguntando aos estudantes se eles tinham aula de EF, e um questionário adaptado foi utilizado para avaliar comportamentos de saúde. Verificou-se que antes da implementação da normativa a maioria dos estudantes não tinha aulas de EF (♂: 72,4%; ♀: 69,0%). Depois da implementação, a proporção de estudantes que tiveram uma aula de EF/semana aumentou (♂: 68,7%; ♀: 68,9%). Ter ≥1 aula de EF não foi associado o nível de atividade física em adolescentes antes (♂: RO = 1,47 (95%IC: 0,78 –2,76; ♀: RO = 1,02 (95%IC: 0,61 – 1,72)) ou depois (♂: RO = 0,90 (95%IC: 0,51 – 1,58)); ♀: RO = 1,06 (95%IC: 0,63 – 1,80) da implementação. Consumo de frutas foi o único comportamento de saúde associado com as aulas de EF (♂: RO = 1,55 (95%IC: 1,01 – 2,70)); ♀: RO = 1,48 (95%IC: 1,02 – 2,10). Após implementação da normativa houve melhorias na oferta de aulas de EF e participação dos estudantes. Parece que isto pode impactar comportamentos de saúde em adolescentes, porém, devido limitações, é insuficiente para impactar os comportamentos de saúde no geral.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Loras H. The effects of physical education on motor competence in children and adolescents: a systematic review and meta-analysis. Sports. 2020;8:88.

Peralta M, Santos DA, Henriques-Neto D, Ferrari G, Sarmento H, Marques A. Promoting health-related cardiorespiratory fitness in physical education: The role of class intensity and habitual physical activity. Int J Environ Res Public Health. 2020;17(18):1–11.

Prazeres Filho A, Mendonça G, Souza Neto JM, Tassitano RM, Silva ABP, Farias Júnior JC. Attendance in Physical Education classes and associated factors among high school students. Rev Bras Ativ Fis Saúde. 2019;24:1–10.

Tassitano RM, Barros MVG, Tenório MCM, Bezerra J, Florindo AA, Reis RS. Enrollment in physical education is associated with health-related behavior among high school students. J Sch Health. 2010;80(3):126–33.

Center for Desease Control and Prevention. The association between school-based physical activity, including physical education, and academic performance: A systematic review of the literature, 2010. Avaiable on: <https://www.cdc.gov/healthyschools/health_and_academics/pdf/pape_executive_summary.pdf>. [2020 September]

Hardman CM, Barros SSH, Andrade MLSS, Nascimento JV, Nahas MV, Barros MVG de. Participação nas aulas de educação física e indicadores de atitudes relacionadas à atividade física em adolescentes. Rev Bras Educ Fís Esporte. 2013;27(4):623–31.

UNESCO. Quality Physical Education (QPE): Guidelines for Policy-Markers. 2015. p. 4–82.

Brasil. Lei n. 10.328 de 12 de dezembro de 2001. Introduz a palavra obrigatório após a expressão curricular, constante no 3o parágrafo do artigo 26 da Lei n. 9.394 de 20 de dezembo de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil; 2001 p. 1.

IBGE. Pesquisa nacional de saúde do escolar : 2015. Ministério da Saúde. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde; IBGE, 2015. 131 p. Avaiable on: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/educacao/9134-pesquisa-nacional-de-saude-do-escolar.html?=&t=publicacoes> [2020 September]

Araújo BGS, Tassitano RM, Dias M, Tenório MCM. Participação de adolescentes brasileiros nas aulas de Educação Física Escolar: revisão sistemática. Pensar Prát. 2019;22:1–11.

Soares CAM, Hallal PC. Interdependência entre a participação em aulas de Educação Física e níveis de atividade física de jovens brasileiros: estudo ecológico. Rev Bras Ativ Fis Saúde. 2015;20(6):588–90.

Vasconcelos RA, Lima NN, Queiroz DR, Pompilio RGS, Lemos EC, Freitas CMSM. Perfil Sociodemográfico, Nível de Atividade Física e Participação nas Aulas de Educação Física em Adolescentes Escolares do Município do Paulista - PE. R Bras Ci e Mov. 2015;23(2):96–103.

Ferreira MLS, Graebner L, Matias TS. Percepção de alunos sobre as aulas de educação física no ensino médio. Pensar Prát. 2014;17:734–50.

Darido SC. A educação física na escola e o processo de formação dos não praticantes de atividade física. Rev Bras Educ Fís Esporte. 2004;61–80.

Tenório MCM, Tassitano RM, Lima MC. Conhecendo o ambiente escolar para as aulas de educação física: existe diferença entre as escolas? Rev Bras Ativ Fis Saúde. 2012;17(4):307–13.

Rezende LFM, Azeredo CM, Silva KS, Claro RM, França-Junior I, Peres MFT, et al. The role of school environment in physical activity among brazilian adolescents. PLoS One. 2015;10(6):1–14.

Pernambuco. Instrução Normativa No2/2011, de 29 de janeiro de 2011. Diário Oficial de Pernambuco; 2011 p. 23–4.

Feitosa WMDN, Tassitano RM, Tenório MCM, Albuquerque A, Sá Guimarães FJP, Lima Neto AJ. Physical education class on high school in Caruaru´s state public schools: compulsory curriculum component or an optional? J Phys Educ. 2011;22(1):97–109.

Leatherdale ST. Natural experiment methodology for research: a review of how different methods can support real-world research. Int J Soc Res Methodol. 2019;22(1):19–35.

Barros MVG. Atividades físicas e padrão de consumo alimentar em estudantes do ensino médio em Santa Catarina. [Tese de doutorado]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2004.

Prado CV, Farias Júnior JC, Czestschuk B, Hino AAF, Reis RS. Physical activity opportunities in public and private schools from Curitiba, Brazil. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2018;20(3):290–9.

Bertini Junior N, Tassoni ECM. A educação física, o docente e a escola: concepções e práticas pedagógicas. Rev Bras Educ Fís Esporte. 2013;27(3):467–83.

Kremer MM, Reichert FF, Hallal PC. Intensity and duration of physical efforts in Physical. Rev Saúde Pública. 2012;46(2).

Hardman K. The situation of physical education in schools: A European perspective. Hum Mov. 2008;9(1):5–18.

Hills AP, Dengel DR, Lubans DR. Supporting Public Health Priorities: Recommendations for Physical Education and Physical Activity Promotion in Schools. Prog Cardiovasc Dis. 2015;57(4):368–74.

Eyler AA, Brownson RC, Aytur SA, Cradock AL, Doescher M, Evenson KR, et al. Examination of trends and evidence-based elements in state physical education legislation: A content analysis. J Sch Health. 2010;80(7):326–32.

Sallis JF, McKenzie TL, Beets MW, Beighle A, Erwin H, Lee S. Physical education’s role in public health: Steps forward and backward over 20 years and HOPE for the future. Res Q Exerc Sport. 2012;83(2):125–35.

Darfour-Oduro SA, Buchner DM, Andrade JE, Grigsby-Toussaint DS. A comparative study of fruit and vegetable consumption and physical activity among adolescents in 49 Low-and-Middle-Income Countries. Sci Rep. 2018;8(1):1–12.

Silva DAS, Chaput JP, Tremblay MS. Participation frequency in physical education classes and physical activity and sitting time in Brazilian adolescents. PLoS One. 2019;14(3):1–14.

Brandolin F, Koslinski MC, Soares AJG. A percepção dos alunos sobre a educação física no ensino médio. J Phys Educ. 2015;26(4):601–10.

Downloads

Publicado

2021-07-14

Como Citar

1.
Silva LB da, Tenório MCM, Martins CM de L, Silva CR de M, Tassitano RM. Can physical education state policies impact on youth’s health behaviors? A natural experiment study: Instrução normativa da educação física impacta nos comportamentos de saúde? Um experimento natural. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 14º de julho de 2021 [citado 17º de abril de 2024];26:1-8. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14519

Edição

Seção

Artigos Originais