Atividade física para idosos: Guia de Atividade Física para a População Brasileira

Autores

  • Christianne de Faria Coelho-Ravagnani Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Faculdade de Educação, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9082-6521
  • Paula Fabricio Sandreschi Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde, Coordenação-Geral de Promoção da Atividade Física e Ações Intersetoriais, Brasília, Distrito Federal, Brasil. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6487-2359
  • Thiago Silva Piola Centro Universitário Claretiano, Curitiba, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6081-0510
  • Leandro dos Santos Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Teófilo Otoni, Minas Gerais, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5640-1100
  • Daniela Lopes dos Santos Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação Física e Desportos, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1782-1337
  • Giovana Zarpellon Mazo Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7813-5592
  • Joilson Meneguci Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, Minas Gerais, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2268-3589
  • Marilia de Almeida Correia Universidade Nove de Julho, São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Tânia Rosane Bertoldo Benedetti Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2035-5082
  • Antônio Henrique Germano-Soares Programa Associado de Pós-graduação em Educação Física Universidade de Pernambuco / Universidade Federal da Paraíba, Recife, Pernambuco, Brasil https://orcid.org/0000-0003-0327-4739
  • Pedro Curi Hallal Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Ginástica e Saúde, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1470-6461
  • Edilson Serpeloni Cyrino Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Educação Física, Londrina, Paraná, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9016-8779

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.26e0216

Palavras-chave:

Exercício físico, População idosa, Diretrizes

Resumo

Por iniciativa do Ministério da Saúde, em colaboração com pesquisadores nacionais, elaborou-se o primeiro Guia de Atividade Física (AF) para a População Brasileira, incluindo recomendações para as várias fases da vida e populações especiais. O objetivo deste estudo é apresentar o processo metodológico e os resultados do capítulo de recomendações de AF para idosos. O Grupo de Trabalho Idosos (GT Idosos) contou com a participação de 11 pesquisadores/profissionais que realizaram reuniões virtuais semanais, revisão sistemática de revisões, que incluiu 50 artigos ao final, e escutas com profissionais de Educação Física (n = 143), gestores (n = 17) e com idosos (n = 22), de todas as regiões do país, por meio de entrevistas telefônicas e formulários eletrônicos. Baseado nos resultados da revisão e das escutas, elaborou-se uma primeira versão das recomendações de AF para idosos, que foi submetida à consulta pública. No total foram recebidas 46 sugestões válidas, das quais 34 foram aceitas e incorporadas ao texto final por possuírem relevância técnica e/ou social. Como resultados, o Guia destaca os principais benefícios da AF para idosos, como melhora dos aspectos físicos, mentais e sociais, e recomenda um mínimo de 150 minutos por semana de AF de intensidade moderada, ou 75 minutos de intensidade vigorosa, considerando as AF no tempo livre, no deslocamento, no trabalho/estudo ou nas tarefas domésticas. Acredita-se que o Guia auxiliará os idosos e profissionais de saúde a conhecerem os benefícios da AF, a quantidade recomendada e as diversas possibilidades de prática, por meio de mensagens e exemplos culturalmente apropriados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Christianne de Faria Coelho-Ravagnani, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Faculdade de Educação, Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Professora (classe: associado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, curso de Educação Física, orientadora no programa de mestrado em Educação Física da UFMT. 

Referências

Boss GR, Seegmiller JE. Age-related physiological changes and their clinical significance. West J Med. 1981;135(6):434-40.

van Asselt D, de Groot LCPGM. Chapter 8 - Aging and Changes in Body Composition. In: Raats MM, de Groot LCPGM, van Asselt D, editors. Food for the Aging Population (Second Edition): Woodhead Publishing; 2017. p. 171-84.

Hoogendijk EO, Afilalo J, Ensrud KE, Kowal P, Onder G, Fried LP. Frailty: implications for clinical practice and public health. Lancet. 2019;394(10206):1365-75.

Bueno DR, Marucci Mde F, Codogno JS, Roediger Mde A. [The costs of physical inactivity in the world: a general review]. Cien Saude Colet. 2016;21(4):1001-10.

Ding D, Kolbe-Alexander T, Nguyen B, Katzmarzyk PT, Pratt M, Lawson KD. The economic burden of physical inactivity: a systematic review and critical appraisal. Br J Sports Med. 2017;51(19):1392-409.

Lee IM, Shiroma EJ, Lobelo F, Puska P, Blair SN, Katzmarzyk PT. Effect of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analysis of burden of disease and life expectancy. Lancet. 2012;380(9838):219-29.

Choose Health: Be Active: A physical activity guide for older Australians. Canberra: Commonwealth of Australia and the Repatriation Commission© 2005.

Bull FC, Al-Ansari SS, Biddle S, Borodulin K, Buman MP, Cardon G, et al. World Health Organization 2020 guidelines on physical activity and sedentary behaviour. Br J Sports Med. 2020;54(24):1451-62.

Ministerio de Sanidad SSeI. Actividad Física para la Salud y Reducción del Sedentarismo. Recomendaciones para la población. Estrategia de Promoción de la Salud y Prevención en el SNS. Madrid, 2015.

Piercy K, Troiano R, Ballard R, Carlson S, Fulton J, Galuska D, et al. The Physical Activity Guidelines for Americans. JAMA. 2018;320.

Department of Health and Children HSE. The National Guidelines on Physical Activity for Ireland. 2009.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Coordenação-Geral de Promoção da Atividade Física e Ações Intersetoriais. Recomendações brasileiras de atividade física: Relatório técnico do grupo de trabalho idosos. 2021.

Shea BJ, Reeves BC, Wells G, Thuku M, Hamel C, Moran J, et al. AMSTAR 2: a critical appraisal tool for systematic reviews that include randomised or non-randomised studies of healthcare interventions, or both. BMJ. 2017;358:j4008.

Mohammad Rahimi GR, Smart NA, Liang MTC, Bijeh N, Albanaqi AL, Fathi M, et al. The Impact of Different Modes of Exercise Training on Bone Mineral Density in Older Postmenopausal Women: A Systematic Review and Meta-analysis Research. Calcif Tissue Int. 2020;106(6):577-90.

Bouaziz W, Malgoyre A, Schmitt E, Lang PO, Vogel T, Kanagaratnam L. Effect of high-intensity interval training and continuous endurance training on peak oxygen uptake among seniors aged 65 or older: A meta-analysis of randomized controlled trials. Int J Clin Pract. 2020;74(6):e13490.

Thiebaud RS, Funk MD, Abe T. Home-based resistance training for older adults: a systematic review. Geriatr Gerontol Int. 2014;14(4):750-7.

Borde R, Hortobagyi T, Granacher U. Dose-Response Relationships of Resistance Training in Healthy Old Adults: A Systematic Review and Meta-Analysis. Sports Med. 2015;45(12):1693-720.

Thomas E, Battaglia G, Patti A, Brusa J, Leonardi V, Palma A, et al. Physical activity programs for balance and fall prevention in elderly: A systematic review. Medicine (Baltimore). 2019;98(27):e16218.

Du S, Dong J, Zhang H, Jin S, Xu G, Liu Z, et al. Taichi exercise for self-rated sleep quality in older people: a systematic review and meta-analysis. Int J Nurs Stud. 2015;52(1):368-79.

Mochcovitch MD, Deslandes AC, Freire RC, Garcia RF, Nardi AE. The effects of regular physical activity on anxiety symptoms in healthy older adults: a systematic review. Braz J Psychiatry. 2016;38(3):255-61.

Predovan D, Julien A, Esmail A, Bherer L. Effects of Dancing on Cognition in Healthy Older Adults: a Systematic Review. J Cogn Enhanc. 2019;3(2):161-7.

Rezende LF, Rey-López JP, Matsudo VK, do Carmo Luiz O. Sedentary behavior and health outcomes among older adults: a systematic review. BMC Public Health. 2014;14:333.

Silva VD, Tribess S, Meneguci J, Sasaki JE, Garcia-Meneguci CA, Carneiro JAO, et al. Association between frailty and the combination of physical activity level and sedentary behavior in older adults. BMC Public Health. 2019;19(1):709.

Matias T, Piggin J. Physical activity promotion: can a focus on disease limit successful messaging? Lancet Glob Health. 2020;8:E1263.

Sebastião E, Schwingel A, Chodzko-Zajko W. Brazilian physical activity guidelines as a strategy for health promotion. Rev Saude Publica. 2014;48:709-12.

Publicado

2021-07-21

Como Citar

1.
Coelho-Ravagnani C de F, Sandreschi PF, Piola TS, Santos L dos, Santos DL dos, Mazo GZ, et al. Atividade física para idosos: Guia de Atividade Física para a População Brasileira. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 21º de julho de 2021 [citado 28º de março de 2024];26:1-8. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14565

Edição

Seção

Artigos Originais