Teaching of health-related physical activity in medical schools: the Brazilian scenario

Autores

  • Adriana Akemi Dourado Programa de Pós-graduação em Educação Física. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6983-8483
  • Pedro Rodrigues Curi Hallal Programa de Pós-graduação em Educação Física. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Programa de Pós-graduação em Epidemiologia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1470-6461
  • Marlos Rodrigues Domingues Programa de Pós-graduação em Educação Física. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2503-2944
  • Fernando Vinholes Siqueira Programa de Pós-graduação em Educação Física. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-2899-3062

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.24e0096

Palavras-chave:

Motor activity, Medical education, Curriculum, Counseling, Health promotion

Resumo

A prática de atividade física é uma estratégia fundamental para melhorar a saúde e a qualidade de vida populacional. No entanto, estudos mostram que o aconselhamento de atividade física por parte dos médicos é baixo e uma das principais barreiras relatadas é a falta de conhecimento específico. O objetivo deste estudo é descrever a existência de conteúdo de atividade física relacionada à saúde nos currículos dos cursos de graduação em Medicina no Brasil. Foi realizado um estudo descritivo do tipo censo, avaliando a documentação on-line disponível em sites institucionais de todos os currículos dos cursos de Medicina do país e quando esta documentação não estava disponível, foi feito contato com os coordenadores. Em 2015 foram identificados 233 cursos de medicina no Brasil, utilizando dados do Ministério da Educação do Brasil. Em 158 cursos (67,8%) foi possível avaliar a documentação em detalhes. Observamos que apenas 12% dos currículos apresentavam em seus currículos/disciplinas conteúdo sobre atividade física e/ou exercício físico relacionado à saúde. Essa proporção foi maior nas instituições públicas em comparação às escolas particulares de Medicina (21,5% vs. 5,4%; p = 0,002). O ensino de atividade física relacionada à saúde nos cursos de Medicina no Brasil é escasso. Destacamos a necessidade de ajuste curricular considerando os benefícios conhecidos da atividade física para a saúde pública.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Lee IM, Shiroma EJ, Lobelo F, Puska P, Blair SN, Katzmarzyk PT. Effect of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analysis of burden of disease and life expectancy. Lancet. 2012;380(9838):219-29.

Hebert ET, Caughy MO, Shuval K. Primary care providers' perceptions of physical activity counselling in a clinical setting: a systematic review. Br J Sports Med. 2012;46(9):625-31.

Weiler R, Stamatakis E. Physical activity in the UK: a unique crossroad? Br J Sports Med. 2015;44(13):912-4.

Heath GW, Parra DC, Sarmiento OL, Andersen LB, Owen N, Goenka S. et al. Evidence-based intervention in physical activity: lessons from around the world. Lancet. 2012;380(9838):272-81.

Kohl HW, 3rd, Craig CL, Lambert EV, Inoue S, Alkandari JR, Leetongin G, et al. The pandemic of physical inactivity: global action for public health. Lancet. 2012;380(9838):294-305.

Phillips E, Pojednic R, Polak R, Bush J, Trilk J. Including lifestyle medicine in undergraduate medical curricula. Med Educ Online. 2015;20:26150.

A.C.S.M. Exercise is Medicine. Physical Activity in Health Care. [quoted in 2015 Jul 21]. Available at: https://www.exerciseismedicine.org/support_page.php/physical-activity-in-health-care/.

Knuth. AG, Malta. DC, Cruz. DK, Freitas PC, Lopes MP, Fagundes J, et al. The physical activity national network coordinated by the Brazilian Ministry of Health: results and evaluative strategies. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2010;15(4):229-33.

Malta DC, Barbosa da Silva J. Policies to promote physical activity in Brazil. Lancet. 2011;380(9838):195-6.

Brasil MS. Unidades Básicas de Saúde – UBS. Ministério da Saúde; 2013 [quoted in 2015 Apr 4]. Available at: http://dados.gov.br/dataset/unidades-basicas-de-saude-ubs.

Siqueira FV, Nahas MV, Facchini LA, Silveira DS, Piccini RX, Tomasi E, et al. Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde. Cad. Saúde Pública. 2009;25(1):203-3.

Joy EL, Blair SN, McBride P, Sallis R. Physical activity counselling in sports medicine: a call to action. Br J Sports Med. 2013;47(1):49-53.

Pipe A. Get active about physical activity. Ask, advise, assist: get your patients moving. Can Fam Physician. 2002;48:13-14, 21-13.

Angyan L. Promoting physical activity in medical education. Mini-review. Acta Physiol Hung. 2004;91(2):157-66.

Anand T, Tanwar S, Kumar R, Meena GS, Ingle GK. Knowledge, attitude, and level of physical activity among medical undergraduate students in Delhi. Indian J Med Sci. 2011;65(4):133-42.

Connaughton AV, Weiler RM, Connaughton DP. Graduating medical students' exercise prescription competence as perceived by deans and directors of medical education in the United States: implications for Healthy People 2010. Public Health Rep. 2001;116(3):226-34.

Dunlop M, Murray AD. Major limitations in knowledge of physical activity guidelines among UK medical students revealed: implications for the undergraduate medical curriculum. Br J Sports Med. 2013;47(11):718-20.

Garry JP, Diamond JJ, Whitley TW. Physical activity curricula in medical schools. Acad Med. 2002;77(8):818-20.

Cardinal BJ, Park EA, Kim M, Cardinal MK. If Exercise is Medicine(R), Where is Exercise in Medicine? Review of U.S. Medical Education Curricula for Physical Activity-Related Content. J Phys Act Health. 2015; 12:1336-43.

Weiler R, Chew S, Coombs N, Hamer M, Stamatakis E. Physical activity education in the undergraduate curricula of all UK medical schools: are tomorrow's doctors equipped to follow clinical guidelines? Br J Sports Med. 2012;46(14):1024-6.

Burke EJ, Hultgren PB. Will physicians of the future be able to prescribe exercise? J Med Educ. 1975;50(6):624-6.

Trilk JL, Phillips EM. Incorporating 'Exercise is Medicine' into the University of South Carolina School of Medicine Greenville and Greenville Health System. Br J Sports Med. 2014;48(3):165-7.

Cuff P, Vanselow N. Improving Medical Education: Enhancing the Behavioral and Social Science Content of Medical School Curricula. Washington, DC: National Academies Press; 2004.

Graber DR, Bellack JP, Musham C, O'Neil EH. Academic deans' views on curriculum content in medical schools. Acad Med. 1997;72(10):901-7.

MEC. Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina. Ministério da Educação. [quoted in 2015 Apr 4]. Available at: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/Med.pdf.

Glasgow RE, Eakin EG, Fisher EB, Bacak SJ, Brownson RC. Physician advice and support for physical activity: results from a national survey. Am J Prev Med. 2001;21(3):189-96.

Vallance JK, Wylie M, MacDonald R. Medical students' self-perceived competence and prescription of patient-centered physical activity. Prev Med. 2009;48(2):164-6.

Lianov L, Johnson M. Physician competencies for prescribing lifestyle medicine. Jama. 2010;304(2):202-3.

CELAFISCS. Exercício é remédio. [quoted in 2020 Jan 29]. Available at: https://celafiscs.org.br/exercicio-e-remedio/.

Downloads

Publicado

2020-03-26

Como Citar

1.
Dourado AA, Hallal PRC, Domingues MR, Siqueira FV. Teaching of health-related physical activity in medical schools: the Brazilian scenario . Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 26º de março de 2020 [citado 28º de março de 2024];24:1-6. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14120

Edição

Seção

Artigos Originais