Perfil dos usuários do serviço de educação física em uma Unidade Básica de Saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.23e0037

Palavras-chave:

Educação física, Centros de saúde, Promoção da saúde

Resumo

O objetivo do estudo foi descrever o perfil dos usuários de um serviço de educação física em uma Unidade Básica de Saúde do município de Pelotas. Os dados fazem parte do atendimento ambulatorial do profissional de educação física aos usuários de uma Unidade Básica de Saúde. Foram coletados dados sobre características demográficas, comportamentais, de saúde e de participação no atendimento ambulatorial. A amostra foi composta por 218 usuários que foram atendidos por profissional de educação física. A maioria dos usuários eram mulheres (84,4%), com faixa etária de 50 anos ou mais (63,4%), com hipertensão (58,8%), com dores (86,9%), obesos (59,8%), insuficientemente ativos no lazer (80,7%), que ingeria no mínimo um medicamento de maneira contínua (80,2%), que mencionaram ter espaço próximo da residência para praticar atividade física (62,1%) e que gostariam de realizar caminhadas (53,6%). Conclui-se que o perfil de atendimento ambulatorial na unidade básica de saúde com profissional de educação física é composto por mulheres, por pessoas com 50 anos ou mais e por usuários com algum problema de saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Angelica Milech, Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Educação Física, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Educação Física Bacharelado. Área de atividade física e saúde.

Referências

1. Florindo AA. Núcleos de Apoio a Saúde da Família e a promoção das atividades físicas no Brasil: De onde viemos, onde estamos e para onde vamos. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2009;14(1):72-3.
2. Lucena D, Borges KEL, Aguiar MA, Alcântara F, Madruga JG, Lomeo R. A inserção da educação física na estratégia saúde da família em Sobral/CE. Rev Polit Públ-Sanare. 2004;5(1):87-1.
3. Siqueira FV, Nahas MV, Facchini LA, Silveira DS, Piccini RX, Tomasi E, et al. Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde. Cad Saude Publica. 2009;25(1):203-13.
4. Warburton DE, Nicol CW, Bredin SS. Health bene ts of physical activity: the evidence. CMAJ. 2006;174(6):801-09.
5. Kokubun E, Luciano E, Sibuya CY, Queiroga MR, Ribeiro PAB, Silveira RF, et al. Programa de atividade física em unidades básicas de saúde: Relato de experiência no município de Rio Claro-SP. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2007;12(1):45-53.
6. Pedrosa OP, Leal AF. A inserção do profissional de educação física na estratégia saúde da família em uma capital do norte do Brasil. Rev Movimento. 2012;18(2):235-53.
7. Loch MR, Rodrigues CG, Teixeira DC. E os homens? E os que moram longe? E os mais jovens?...? Perfil dos usuários de programas de atividade física oferecidos pelas unidades básicas de saúde de Londrina-PR. Rev Bras Ciênc Esporte. 2013;35(4):947-61.
8. Rodrigues JD, Ferreira DKS, Silva PA, Caminha IO, Farias Júnior JC. Inserção e atuação do profissional de educação física na atenção básica à saúde: revisão sistemática. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2013;18(1):5-15.
9. Galliano L, Seus T, Peixoto M, Silva W, Silveira D, Del Vecchio F, et al. Intervenção com atividade física em uma Unidade Básica de Saúde - Projeto UBS+Ativa: Aspectos metodológicos. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2016;21(6):571-80.
10. Fernandes LCL, Bertoldi AD, Barros AJD. Utilização dos serviços de saúde pela população coberta pela Estratégia de Saúde da Família. Rev Saude Publica. 2009;43(4):595-03.
11. Pimentel IRS, Coelho BC, Lima JC, Ribeiro FG, Sampaio FPC, Pinheiro RP, et al. Caracterização da demanda em uma Unidade de Saúde da Família. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2011;6(20):175-81.
12. Costa-Júnior FM, Maia ACB. Concepções de Homens Hospitalizados sobre a Relação entre Gênero e Saúde. Psic: Teor e Pesq. 2009;25(1):55-63.
13. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: princípios e diretrizes. Brasília, p. 92, 2009.
14. Turi BC, Codogno JS, Fernandes RA, Monteiro HL. Prática de atividade física, adiposidade corporal e hipertensão em usuários do Sistema Único de Saúde. Rev Bras Epidemiol. 2014;17(4):925-37.
15. World Health Organization. Global status report on noncommunicable disease 2010. Geneva: WHO; 2011.
16. Siqueira FV, Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, et al. Atividade física em adultos e idosos residentes em áreas de abrangência de unidades básicas de saúde de municípios das regiões Sul e Nordeste do Brasil. Cad Saude Publica. 2008;24(1):39-54.
17. Malta DC, Stopa SR, Iser BPM, Bernal RTI, Claro RM, Nardi ACF, et al. Fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico nas capitais brasileiras, Vigitel 2014. Rev Bras Epidemiol. 2015;18(2):238-55.
18. Brasil. Presidência da República/Casa Civil Decreto no 8.262, de 31 de maio de 2014.
19. Rodrigues ESR, Cheik NC, Mayer AF. Nível de atividade física e tabagismo em universitários. Rev Saude Publica. 2008;42(4):672-8.
20. Moreira LB, Fuchs FD, Moraes RS, Bredemeir M, Cardozo S. Prevalência de tabagismo e fatores associados em área metropolitana da região Sul do Brasil. Rev Saude Publica. 1995;29(1):46-51.
21. Facchini LA, Piccini RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, Siqueira FV, Rodrigues MA. Desempenho do PSF no Sul e no Nordeste do Brasil: avaliação institucional e epidemiológica da Atenção Básica à Saúde. Ciênc Saúde Colet. 2006;11(3):669-81.22.
22. Malta DC, Stopa SR, Szwarcwald CL, Gomes NL, Silva Júnior JB, Reis AAC. A vigilância e o monitoramento das principais doenças crônicas não transmissíveis no Brasil – Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Rev Bras Epidemiol. 2015;18(2):3-16.
23. Schmidt MI, Duncan BB, Hoffmann JF, Moura L, Malta DC, Carvalho RMSV. Prevalência de diabetes e hipertensão no Brasil baseado em inquérito de morbidade auto-referida, Brasil, 2006. Rev Saude Publ. 2009;43(2):74-82.
24. Malta DC, Cezário AC, Moura L, Morais Neto OL, Silva Júnior JB. A construção da vigilância e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis no contexto do Sistema Único de Saúde. Epidemiol Serv Saúde. 2006;15(3):47-65.
25. Ferreira GD, Silva MC, Rombaldi AJ, Wrege ED, Siqueira FV, Hallal PC. Prevalência de dor nas costas e fatores associados em adultos do Sul do Brasil: estudo de base populacional. Rev Bras Fisioter. 2011;15(1):31-6.
26. Silveira AIP, Oliveira JA, Silva PTC, Lopes RA, Coelho MM. Correlação entre relato de dor lombar crônica, fatores psicossociais e capacidade física em idosos comunitários. Fisioter Bras. 2014;15(4):277-82.
27. Holth HS, Werpen HKB, Zwart J-A, Hagen K. Physical inactivity is associated with chronic musculoskeletal complaints 11 years later: results from the Nord-Trøndelag Health Study. BMC Musculoskelet Disord. 2008;9(159):1-7.
28. Barbosa VLP, Cézar C, Vítolo MR, Lopez FA. Atuação ambulatorial do profissional de educação física no atendimento a crianças e adolescentes obesos. Rev Bras Med Esporte. 1999;5(1):31-34.
29. Malta DC, Moura EC, Castro AM, Cruz DKA, Morais Neto OL, Monteiro CA. Padrão de atividade física em adultos brasileiros: resultados de um inquérito por entrevistas telefônicas, 2006. Epidemiol Serv Saúde. 2009;18(1):7-16.
30. Lee IM, Buchner DM. The importance of walking to public health. Med Sci Sports Exerc. 2008;40(7 Suppl):S512-8.

Downloads

Publicado

2018-11-14

Como Citar

1.
Milech A, Häfele V, Siqueira FV. Perfil dos usuários do serviço de educação física em uma Unidade Básica de Saúde. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 14º de novembro de 2018 [citado 28º de março de 2024];23:1-7. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/13507

Edição

Seção

Artigos Originais