Efeito da prescrição de caminhada sem supervisão da prática num parque público de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.12820/rbafs.v.17n5p423-433Palavras-chave:
Prescrição, Exercício, Fatores de risco, Aptidão física, Local público.Resumo
Este estudo objetivou avaliar o efeito da prescrição de caminhada, realizada sem supervisão da execução, na aptidão física e no risco cardiovascular de usuários de um parque público. Para tanto, 113 voluntários foram avaliados por um questionário de risco cardiovascular; medidas antropométricas, metabólicas e cardiovasculares; e testes de aptidão física. Em seguida, receberam uma prescrição individualizada de caminhada, que realizaram sem supervisão direta de um profissional e foram reavaliados entre 3 e 9 meses. Após a intervenção, 88 pessoas relataram ter seguido a prescrição. Nelas, houve redução do índice de massa corporal (-0,3 ± 1,0kg/m2, P<0,05) e da pressão arterial diastólica (-2,4 ± 8,1mmHg, P<0,05). Houve também aumento da aptidão aeróbica, potência abdominal e das flexibilidades de ombro e lombar (+10,3 ± 17,8 passadas, +1,3 ± 4,8 abdominais, +1,16 ± 2,45 cm, +1,15 ± 4,60 cm, respectivamente, P<0,05). No grupo que não seguiu as recomendações, não houve benefícios. Desta forma, foi possível concluir que a prescrição de caminhada sem supervisão da execução foi efetiva em melhorar o risco cardiovascular e a aptidão física dos usuários que seguiram as orientações.Downloads
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Publicado
2013-04-03
Como Citar
1.
Panisi P, Pádua PR, Martins VMS, Albino J, Brito LC de, Bartholomeu T, et al. Efeito da prescrição de caminhada sem supervisão da prática num parque público de São Paulo. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 3º de abril de 2013 [citado 26º de abril de 2024];17(5):423-3. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/2184
Edição
Seção
Artigos Originais