Isolated and simultaneous perceived barriers to physical activity counseling

Autores

  • João Miguel de Souza Neto Grupo de Estudos e Pesquisas em Epidemiologia da Atividade Física, João Pessoa, Paraíba, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6572-4884
  • Paulo Henrique Guerra Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó, Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4239-0716
  • Emily Alves Rufino Grupo de Estudos e Pesquisas em Epidemiologia da Atividade Física, João Pessoa, Paraíba, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-3033-9617
  • Filipe Ferreira da Costa Grupo de Estudos e Pesquisas em Epidemiologia da Atividade Física, João Pessoa, Paraíba, Brasil. Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física UPE/UFPB, João Pessoa, Paraíba, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3632-9310

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.24e0098

Palavras-chave:

Health personnel, Counseling, Motor activity, Primary health care

Resumo

O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência das barreiras percebidas e sua associação isolada e simultânea com a prática de aconselhamento para atividade física por profissionais da atenção primária à saúde. Foi conduzido um estudo transversal com 591 profissionais da Estratégia de Saúde da Família. O aconselhamento para a atividade física foi definido como a realização de tal prática há mais de seis meses. As barreiras investigadas foram a falta de tempo, falta de conhecimento, falta de profissionais para orientar, falta de material instrucional disponível, falta de recursos ambientais e falta de recurso financeiro do usuário. Utilizou-se a regressão logística binária para avaliar as associações entre barreiras percebidas e a prática de aconselhamento. Profissionais não aconselhadores relataram em maior proporção a falta de tempo (68,8%), de conhecimento (68,5%) e de orientação (63,2%) comparados aos seus pares aconselhadores (p ≤ 0,001). Profissionais com três ou mais barreiras apresentaram maior chance de não aconselhar (OR = 3,91; IC95%: 2,10; 7,29) quando comparados com aqueles que não relataram barreiras simultâneas. Os resultados sugerem que a simultaneidade de barreiras percebidas contribui negativamente na prática do aconselhamento para atividade física.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Loch MR, Knuth AG, Silva ICM, Guerra PH. As práticas corporais/atividade física nos 30 anos do Sistema Único de Saúde. Cien Saude Colet. 2018;23(2):3469.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica, Brasília: MS; 2012.

Grossman DC, Bibbins-Domingo K, Curry SJ, Barry MJ, Davidson KW, Doubeni CA, et al. Behavioral counseling to promote a healthful diet and physical activity for cardiovascular disease prevention in adults without cardiovascular risk factors: US Preventive Services Task Force recommendation statement. Jama. 2017;318(2):167-74.

Florindo AA, Andrade DR. Organizadores. Experiências de promoção da atividade física na estratégia de saúde da família. Florianópolis: Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde; 2015.

Gomes MA, Duarte MFS. Efetividade de uma intervenção de atividade física em adultos atendidos pela estratégia saúde da família: Programa Ação e Saúde Floripa-BRASIL. Rev Bras Ativ Fis Saúde. 2008;13(1):44-56.

Jacobson DM, Strohecker L, Compton MT, Katz DL. Physical activity counseling in the adult primary care setting: position statement of the American College of Preventive Medicine. Am J Prev Med. 2005;29(2):158-62.

LeFevre ML. Behavioral counseling to promote a healthful diet and physical activity for cardiovascular disease prevention in adults with cardiovascular risk factors: U.S. Preventive Services Task Force Recommendation Statement. Ann Intern Med. 2014;16(1): 587-93.

National Institute for Health and Care Excellence (NICE) Physical activity: brief advice for adults in primary care. Nice: 2013.

Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de promoção da saúde (PNPS): revisão da Portaria MS/GM no 687, de 30 de março de 2006. Brasília: 2015.

Siqueira FV, Nahas MV, Facchini LA, Silveira DS, Piccini RX, Tomasi E, et al. Counseling for physical activity as a health education strategy. Cad Saude Publica. 2009; 2(5):203–13.

Florindo AA, Mielke GI, Gomes GAO, Ramos LR, Bracco MM, Parra DC, et al. Physical activity counseling in primary health care in Brazil: a national study on prevalence and associated factors. BMC Public Health. 2013;13(1):794.

Souza Neto JN, Florindo AA, Costa FF. Associated factors with physical activity counseling among Brazilian Family Health Strategy workers. Cien Saude Colet. No prelo 2019.

Hebert ET, Caughy MO, Shuval K. Primary care providers’ perceptions of physical activity counselling in a clinical setting: a systematic review. Br J Sports Med. 2012; 4(6):625–31.

Tulloch H, Fortier M, Hogg W. Physical activity counseling in primary care: who has and who should be counseling? Patient Educ Couns. 2006;64(1-3):6-20.

Souza Neto JM. Prevalência e fatores associados à prática do aconselhamento para a atividade física em profissionais de saúde. [dissertação]. João Pessoa, Paraíba: Universidade Federal da Paraíba; 2018.

Douglas F, Torrance N, Van Teijlingen E, Meloni S, Kerr A. Primary care staff's views and experiences related to routinely advising patients about physical activity. A questionnaire survey. BMC Public Health. 2006;6(1):138.

Bize R, Cornuz J, Martin B. Opinions and attitudes of a sample of Swiss physicians about physical activity promotion in a primary care setting. Schweiz Z Med Traumatol. 2007;55(3):97-100.

Graham R, Dugdill L, Cable N. Health professionals' perspectives in exercise referral: implications for the referral process. Ergonomics. 2005;48(11-14):1411-22.

Petrella RJ, Lattanzio CN, Overend TJ. Physical Activity Counseling and Prescription Among Canadian Primary Care Physicians. Arch Intern Med. 2007;16(7):1774-81.

Morosini MVGC, Fonseca AF, Lima LDd. Política Nacional de Atenção Básica 2017: retrocessos e riscos para o Sistema Único de Saúde. Rev Saúde em Debate. 2018;42(1):11-24.

Dacey ML, Kennedy MA, Polak R, Phillips EM. Physical activity counseling in medical school education: a systematic review. Med Educ Online. 2014;19(1):24325.

Wattanapisit A, Tuangratananon T, Thanamee S. Physical activity counseling in primary care and family medicine residency training: a systematic review. BMC Med Educ. 2018;18(1):159.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Brasília: 2010.

Huijg JM, Gebhardt WA, Verheijden MW, Van der Zouwe N, Vries J.D, Middelkoop BJC, Crone M.R . Factors influencing primary health care professionals’ physical activity promotion behaviors: a systematic review. Int J Behav Med. 2014;22(1):32-50.

Brasil. Ministério da Saúde (MS). Portaria nº 719, de 7 de abril de 2011. Institui o Programa Academia da Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União 2011; abr 8.

Downloads

Publicado

2020-04-13

Como Citar

1.
Souza Neto JM de, Guerra PH, Rufino EA, Costa FF da. Isolated and simultaneous perceived barriers to physical activity counseling . Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 13º de abril de 2020 [citado 28º de março de 2024];24:1-8. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14105

Edição

Seção

Artigos Originais