Motivação para a prática de balé clássico por mulheres adultas

Autores

  • Viviane Maria Moraes de Oliveira Associação Caruaruense de Ensino Superior, Departamento de Educação Física. Caruaru, Pernambuco, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4242-4912
  • Juliana Siqueira Lopes Centro Universitário FBV Wyden, UniFBV Wyden, Departamento de Educação Física. Recife, Pernambuco, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5072-3579

DOI:

https://doi.org/10.12820/rbafs.25e0129

Palavras-chave:

Motivação, Dança, Atividade física

Resumo

A motivação para a prática de qualquer exercício físico é a base determinante para conhecer a escolha da modalidade, adesão e a desistência da mesma. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores que levam a mulher adulta a escolher o balé clássico enquanto atividade física, bem como verificar se existe associação significativa entre as dimensões motivacionais para a prática do balé segundo o tempo de prática e grupo de idades. Foi aplicado o questionário Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividade Física em 42 mulheres que iniciaram a prática do balé clássico após os 18 anos de idade, e que praticam a modalidade em escolas de danças na cidade de Caruaru, Pernambuco. As mulheres optaram pelo balé clássico por diversos motivos, sendo os principais deles prazer e sociabilidade. Além disso, a competitividade foi um fator motivacional que se destacou entre as participantes mais jovens.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Ryan RM, Deci EL. Self-determination theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and wellbeing. Am Psychol. 2000;55(1):68-78.

Martinelli SC, Sisto FF. Motivação de estudantes: um estudo com crianças do ensino fundamental. Aval Psicol. 2010;9(3):413-20.

Lopes P, Nunomura M. Motivação para a prática e permanência na ginástica artística de alto nível. Rev Bras Educ Fís Esp. 2007;21(3):177-87.

Paim MCC, Pereira EF. Fatores motivacionais em adolescentes para a prática de jazz. J Phys Educ. 2008;16(1):59-66.

Gonçalves MP, Alchieri JC. Motivação à prática de atividades físicas, um estudo com praticantes não-atletas. Psico-USF. 2010;15(4):125-32.

Santos SIC, Knijnik JD. Motivos de adesão a prática de atividade física na vida adulta intermediária. Rev Mackenzie Educ Fís Esporte. 2006;5(1):23-34.

Marbá RF, Silva GS, Guimarães TB. Dança na promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida. RcITPAC. 2016;9(3):8-11.

Al Kubaisy W, Mohamad M, Ismail Z; Abdullah NN. Man’s and Woman’s Motivation to Exercise. AjQoL. 2017;2(8):35-43.

Balbinotti MAA, Capozzoli CJ. Motivação à prática regular de atividade física: um estudo exploratório com praticantes em academias de ginástica. Rev Bras Educ Fís Esporte. 2008;22(9):42-44.

Ali-Haapala A, Moyle G, Kerr G. Ballet moves for adult creative health: Stage One - Research Report. In: Queensland Ballet [online]; 2018 March; Brisbane. Brisbane: CREATIVE INDUSTRIES; 2018. [citado em 2020 abr 02]. Disponível em: https://eprints.qut.edu.au/117952/.

Durante V. Ballet: the definitive illustrated story. New York: DK Publishing, 2018.

Alencastro IG, Pinto A. Sensações e motivações: o ballet clássico como prática corporal na idade adulta. In: VIII Encontro de Pesquisa em Arte da FUNDARTE e III Seminário dos grupos de pesquisa da UERGS/Montenegro [online]; 2015 421-24; Bagé. Anais eletrônicos. Bagé: FUNDARTE; 2015. [citado em 2020 mar 25]. Disponível em: file:///C:/Users/vivim/Downloads/298-428-1-PB.pdf.

Caminada E, Aragão V. Programa de ensino de ballet: uma proposição. Rio de Janeiro: Comunicação Corporal, 2013.

Whitehill A, Noble W. The parents book of ballet: answers to critical questions about the care and development of the young dancer. 2nd edition. Colorado: Meriwether Publishing Ltd., 2003.

Moller A, Masharawi Y. The effect of first ballet classes in the community on various postural parameters in young girls. Phys Ther Sport. 2011;12(4):188-93.

Barringer J, Schlesinger S. The Pointe Book: Shoes, Training & Technique. Hightstown, NJ: Princeton Book Company, 2004.

Dumith SC, Domingues MR, Gigante DP. Estágios de mudança de comportamento para a prática de atividade física: uma revisão da literatura. Rev. Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2008;10(3):301-07.

Balbinotti M. Inventário de motivação aplicado a atividade física. Porto Alegre: Laboratório de Psicologia do Esporte/Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003.

Freitas CMSM, Santiago MS, Viana AT, Leão AC, Freyre C. Aspectos motivacionais que influenciam a adesão e manutenção de idosos a programas de exercícios físicos. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2007;9(1):92-100.

Junior JO, Guariglia D, Loch M. Adesão e aderência a um programa de exercício físico em pessoas vivendo com HIV/AIDS. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2017;22(6):568-75

D’Aquino R, Guimarães ACA, Simas, JPN. Dança de Salão: Motivos dos indivíduos que procuram esta atividade. Efdeportes. 2005;10(88):17-23.

Abreu EV, Pereira LTZ, Kessler EJ. Timidez e motivação em indivíduos praticantes de dança de salão. Conexões. 2008;6(1):649-64.

Thesleff, P. Participation in Dance Training in Finland- A Study of Motives and Behavior Regulation. [Unpublished Master’s Thesis in Sport and Exercise Psychology]. Yväskylän yliopisto, Finlândia: University of Jyväskylä. Department of Sport Sciences; 2014.

Marques I. Ensino da dança hoje: textos e contextos. São Paulo: Cortez, 1999.

Wyon M. Preparing to perform: periodization and dance. J Dance Med Sci. 2010;14(1):67-72.

Lira CB. O que aprendi com a sapatilha de ponta: um olhar feminista de uma bailarina quase balzaca. Salvador: Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres - UFBA, 2017.

Downloads

Publicado

2020-10-27

Como Citar

1.
Oliveira VMM de, Lopes JS. Motivação para a prática de balé clássico por mulheres adultas. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 27º de outubro de 2020 [citado 29º de março de 2024];25:1-6. Disponível em: https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/14265

Edição

Seção

Artigos Originais